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Bloco reúne com a Administração do Hospital de Braga

O Bloco de Esquerda reuniu hoje, dia 12 de setembro, com o Conselho de Administração do Hospital de Braga. A comitiva do Bloco, na qual se incluiu o cabeça de lista José Maria Cardoso, referiu o como é importante para o Bloco que se tenha posto fim à Parceria Público Privada (PPP), revertendo assim para o setor público a gestão do hospital. Esta é uma medida pela qual o Bloco muito se bateu, por considerar que o que é publico deve ser gerido pelo publico, o que é privado pelo privado, o que é do setor social pelo setor social.

Entre diversos outros assuntos abordados, o Bloco de Esquerda referiu a importância de assegurar a devida contratação de todos os profissionais necessários ao funcionamento do hospital, eliminando a precarização ou o recurso a empresas prestadoras de serviços. 

O Bloco exprimiu a sua preocupação com o atempado acesso a medicação de dispensa hospitalar, algo que anteriormente esteve várias vezes posto em causa; a atual administração assegurou o seu comprimisso com a importância de assegurar todos os medicamentos aos doentes a quem estes forem prescritos.

O Bloco, que regista como positivo o compromisso da atual administração com o serviço público de saúde, destaca o objetivo de reduzir o número utentes encaminhados para cheque cirurgia (algo que sucede quando o hospital não consegue cumprir o tempo máximo de resposta garantido). Referimos também que o Hospital de Braga gostaria de poder vir a disponibilizar a valência de cirurgia cardiotoracica, o que seria uma inequívoca mais-valia para os utentes da região.

O Bloco de Esquerda destaca o profundo empenho de todos os profissionais que exercem funções no Hospital de Braga e que tanto contribuem para a prestação de serviços públicos de saúde de qualidade à população.

Refira-se que, na legislatura que agora termina, foi aprovada a nova Lei de Bases da Saúde, uma legislação fundamental para assegurar a independência e a qualidade do serviço público de saúde. Também por iniciativa do Bloco foi aprovada a isenção de taxas moderadoras em todos os atos prescritos pelo médico de família, uma medida essencial para garantir mais e melhores cuidados de saúde a todas as pessoas.