Sobre a queda de muros de suporte nas margens da ribeira de Tabuaças

Nota à Comunicação Social

Foi sem surpresa que constatamos a queda de muros de suporte nas margens da ribeira que atravessa o Parque dos Moinhos, parque recentemente inaugurado na vila de Vieira do Minho. Afirmamos não ter sido com surpresa a constatação de tal facto, dada a falta de consistência de aspetos da obra observados e a chamada de atenção feita por alguns vieirenses a pessoas diretamente envolvidas nos trabalhos, sobre a necessidade da construção de muros sólidos para suportar a violência das águas da ribeira de Tabuaças em período de leito de cheia. Como tais apelos não foram ouvidos é tempo de clarificar responsabilidades relativamente à situação. Depois da queda dos muros e colocação de grades de restrição de passagem nas pontes de madeira que ligam as margens da ribeira, é chegado o momento da Câmara Municipal exigir ao empreiteiro da obra a reconstrução de muros, reforço e substituição de equipamentos prematuramente degradados ou a ameaçar degradação.   

Nesse sentido, o Bloco de Esquerda – Vieira do Minho espera que o caderno de encargos seja suficientemente claro quanto à atribuição de responsabilidades e quanto à garantia que impeça a autarquia de assumir encargos com a reposição de muros e equipamentos. À Câmara competia assegurar no decorrer da obra o competente acompanhamento técnico e à empresa compete cumprir o caderno de encargos e garantir segurança e qualidade da obra de requalificação de um espaço que é de todos. Aguardamos da parte dos responsáveis por uma clarificação pública e pela não inscrição de encargos com eventuais “obras a mais” em rubricas de despesa de futuras contas da autarquia.

A COORDENAÇÃO CONCELHIA DO BE-VIEIRA DO MINHO