“Viemos a qui para reafirmar o nosso compromisso na defesa da Escola Pública, que tanto tem sido afetada pelas políticas de austeridade. Por isso, votar no Bloco, no dia 25, é uma garantia de que estaremos sempre ao lado de todos os professores e funcionários que, apesar de todas as malfeitorias tentam, todos os dias, fazer da Escola Pública um território de igualdade e de solidariedade”, disse Carlos Silva, no final de uma visita ao Agrupamento de Escolas de Maximinos, em Braga.
O candidato do BE, fez questão de encerrar a agenda de contactos institucionais numa Escola Pública e escolheu a de Maximinos para “dar visibilidade ao grande trabalho desta comunidade educativa que, apesar de estar a ser objeto de discriminação negativa, por parte da administração central, pois as obras de renovação do Parque Escolar já chegaram a todas as escolas menos a esta, desenvolve um trabalho notável num território com algumas fragilidades sociais”.
Carlos Silva ouviu o diretor, António Pereira, reconhecer que a crise tem feito mossa na vida dos alunos do Agrupamento, embora a escola tente, em articulação com outras instituições, resolver os problemas mais graves. Mas lamenta que um Agrupamento TEIP (Território Educativo de Intervenção Prioritária), tenha perdido três docentes, que faziam tutoria aos alunos com mais dificuldades, assim como três animadores socio-culturais.
Apesar da discriminação negativa, no que se refere à falta de obras e à retirada de recursos, o candidato do BE saudou o esforço da escola e do seu corpo docente “pois investe o seu tempo de componente não letiva a dar explicações aos alunos que delas necessitam, tentando desta forma colmatar algumas desigualdades”.
Carlos Silva partilhou também a opinião do diretor do Agrupamento que considerou os rankings “uma perversão, pois é quase sempre o privado, que pode escolher os alunos, quem tem as melhores classificações”. Apesar de tudo e das condições do meio em que se insere, o diretor afirmou que o Agrupamento não tem estado mal classificado, mas refere que, “num ranking feito pela Universidade Católica, onde foram incluídos critérios socio-económicos dos alunos, ficamos em primeiro lugar no Concelho”.