
O Bloco de Esquerda endereçou um conjunto de questões ao Ministério da Saúde para ver esclarecida a situação sobre o serviço de cardiologia dos hospitais de Famalicão e Santo Tirso (Centro Hospitalar do Médio Ave). Na sequência da saída de dois cardiologistas, em meados de 2015, sem ter sido substituídos, as consultas de de cardiologia estão a ser repetidamente adiadas. A desmarcação não é procedida de agendamento de nova data uma vez que não há cardiologistas suficientes para assegurar o normal funcionamento do Centro Hospitalar.
No documento enviado ao governo, o BE afirma que “não é compreensível que um centro hospitalar esteja há mais de meio ano a adiar sucessivamente consultas de cardiologia sem que sejam encontradas alternativas adequadas para os utentes”. A falta de resposta adequada pelo centro hospitalar “ tem consequências negativas para os utentes bem como para o Serviço Nacional de Saúde (SNS): os utentes ficam privados do acompanhamento de que necessitam e ao qual têm direito no âmbito do SNS”
O Bloco de Esquerda destaca que “o serviço público de saúde é uma conquista fundamental da democracia portuguesa, garantindo a acesso de todas as pessoas igualdade no acesso a cuidados de saúde”. Por isso “é imperativo assegurar que tal direito é providenciado também aos utentes dos hospitais de Famalicão e de Santo Tirso”.
Para o Bloco de Esquerda “não é compreensível é que os doentes vejam as suas consultas sucessivamente adiadas, ficando privados do acompanhamento de que necessitam e sendo empurrados para unidades privadas de saúde”.
Com esta iniciativa parlamentar, o BE pretender saber “que medidas vão ser implementadas para assegurar o devido acompanhamento dos utentes; se o hospital não pode atender os doentes então poderá e deverá acionar protocolos com outras unidades do SNS para o seu encaminhamento”.
A pergunta enviada encontra-se disponível para consulta aqui:
Anexo | Tamanho |
---|---|
Pergunta - Governo (Ministério da Saúde) | 312.7 KB |