
Os cuidados domiciliários são da maior importância para garantir que os cuidados de saúde, em especial os cuidados de saúde primários, chegam a toda a população. É, por isso, da maior importância que os diversos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) tenham as condições necessárias para a prestação de cuidados domiciliários à sua população.
No entanto, o Bloco de Esquerda tem sido constantemente confrontado com situações de insuficiência de frota o que dificulta a prestação de cuidados domiciliários ou, em alternativa, exigem uma despesa absurda com o recurso a táxis ou a aluguer de veículos. Isto porque os ACeS estão impossibilitados de adquirir automóveis para renovar e reforçar a sua frota.
Em muitos casos, a consequência é que a frota ao serviço do ACeS vai definhando e as despesas com alugueres de veículos atingem as várias dezenas de milhares de euros. Ou seja, fica bastante mais caro do que adquirir alguns veículos necessários e não garante as condições necessárias para a prestação de cuidados domiciliários.
Neste sentido, o Bloco de Esquerda endereçou uma pergunta aos diversos agrupamentos de centros de saúde sobre a frota destinada a cuidados domiciliários e gastos com aluguer de veículos. Foi questionado especificamente:
1. Qual o número de utentes do ACeS a necessitar, neste momento, de cuidados domiciliários?
2. Qual o número de automóveis existentes na frota do ACeS e destinados a este tipo de cuidados?
3. A frota é suficiente?
4. Se não, quantos veículos adicionais seriam necessários para completar a frota?
5. Qual o valor gasto, em 2014 e em 2015, no recurso a táxis e/ou aluguer de veículos para garantir a prestação de cuidados domiciliários no território do ACeS?
No distrito de Braga esta pergunta foi endereçada a:
Agrupamento de Centros de Saúde Cávado III - Barcelos/Esposende
Agrupamento de Centros de Saúde Ave - Famalicão
Agrupamento de Centros de Saúde Cávado II - Gerês/Cabreira
Agrupamento de Centros de Saúde Alto Ave - Guimarães/Vizela/Terras de Basto
Agrupamento de Centros de Saúde Cávado I – Braga
A pergunta dirigida ao Governo pode ser consultada aqui:
Anexo | Tamanho |
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153._pergunta_30.03.2016.pdf | 241.98 KB |