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Ensino Superior: Bloco acusa PSD e CDS de “amnésia”

O grupo de jovens do Bloco de Esquerda de Braga considera “insustentável” os atrasados na atribuição de bolsas de ação social no Ensino Superior. Em causa está o facto de 1143 estudantes na Universidade do Minho, englobados nos 17 000 a nível nacional, não tenham tido ainda resposta ao requerimento de atribuição de bolsa de estudo.

Através de comunicado enviado às redações, o Bloco de Esquerda afirma que este atraso na atribuição de bolsas é “recorrente e mais uma das barreiras que são colocadas aos estudantes e às suas famílias”. “Apresentamos no parlamento medidas para o aprofundamento de mecanismos de ação social e combate ao abandono escolar no ensino superior, nomeadamente a contratação de mais técnicos para analisar os pedidos de bolsa de ação social, no sentido de encurtar o prazo de resposta”, referem.

Os bloquistas acusam a direita de “amnésia”, uma vez que “historicamente têm votado contra os estudantes, aumentando as barreiras à frequência do Ensino Superior”. Por isso, apelam a que haja “clareza” nas posições. “O PSD e o CDS sempre chumbaram, na Assembleia da República, as propostas do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda relativamente à ação social escolar, desde bolsas a residências, tendo apenas acordado de um sono profundo quando a proposta do BE em baixar as propinas em 212 euros foi aprovada”, criticam.

Segundo o Bloco de Esquerda, “ao contrário da narrativa que a direita está a oferecer, não temos de escolher entre a redução das propinas e uma atempada resposta aos requerimentos de atribuição de bolsas de estudo”. “Estamos num tempo de exigir que o Ensino Superior seja uma prioridade, garantindo que ninguém fique de fora por falta de condições financeiras”, concluem.